Mediación de la lectura y redes sociotécnicas: sostenibilidad del fandom literario Semideuses de Belém
DOI:
https://doi.org/10.3145/infonomy.25.037Palabras clave:
Mediación de la lectura, Fandom, Ecosistemas informacionales, Cultura participativa, Comunidades de práctica, Neodocumentos, Redes sociales digitales, Inclusión cultural, Sostenibilidad cultural, Inteligencia colectiva, Bibliotecas y mediación, Representatividad juvenil, Gobernanza informacional, Gestión de la información, Gestión del conocimientoResumen
Objetivo: Analizar cómo la mediación de la lectura contribuye a la sostenibilidad y el compromiso del club de fans Semideuses de Belém (SDB), entendiendo sus prácticas informacionales como parte de un ecosistema comunitario. Metodología: Se aplicó un estudio de caso cualitativo con triangulación de técnicas: formulario estructurado (n=155; 58% de los miembros), conversaciones informales y observación de campo. Los datos se trataron mediante análisis de contenido (Bardin, 2016), combinando codificación abierta, agrupación temática e interpretación. Resultados: Los hallazgos revelan un perfil mayoritariamente joven y diverso, con fuerte presencia de identidades LGBTQIAPN+ y uso intensivo de plataformas digitales (100% WhatsApp). Se identifican rutinas de Gestión de la Información (registro, curaduría, circulación) y de Gestión del Conocimiento (aprendizaje, memoria, colaboración), materializadas en neodocumentos como publicaciones, guiones y planillas colaborativas. La lectura influye en la vida personal, social y profesional de los participantes, generando capital informacional y cognitivo compartido. Conclusiones: El SDB funciona como un “laboratorio vivo” de mediación de la lectura, donde GI y GC se entrelazan para producir pertenencia, memoria y sostenibilidad cultural. Se sugiere ampliar investigaciones comparativas con otros fandoms y establecer diálogos entre mediación formal (bibliotecas, escuelas) e informal (comunidades de fans).Citas
Ávila-Araújo, C. A. (2014). Epistemologia da Ciência da Informação no Brasil. Belo Horizonte: UFMG/Escola de Ciência da Informação.
Barbosa, R. R. (2008). Gestão da informação e do conhecimento: origens, polêmicas e perspectivas. Informação & Informação, v. 13, n. 1 esp., pp. 1–25. https://doi.org/10.5433/1981-8920.2008v13n1espp1 https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1843
Bardin, L. (2016). Análisis de contenido. São Paulo: Edições 70. ISBN: 84 7600 093 6. https://books.google.com.pe/books?id=IvhoTqll_EQC
Capurro, R. (2003). Epistemologia e Ciência da Informação. Porto Alegre: Sulina.
Chartier, R. (1996). A aventura do livro: do leitor ao navegador. São Paulo: Unesp. https://intelectuaisculturaepoltica.wordpress.com/wp-content/uploads/2016/02/roger-chartier-a-aventura-do-livro-do-leitor-ao-navegador-editora-da-unesp-1988.pdf
Choo, C. W. (2003). A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac. https://lucianabicalho.files.wordpress.com/2013/09/choo-chun-wei-a-organizacao-do-conhecimento.pdf
De Almeida, S. C. (2022). Trajetória epistemológica dos estudos de usuários de ser-viços de informação no Brasil (1972–2020). Recife. 132 f., il., tab. https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44983
Gauntlett, D. (2011). Making is connecting: the social meaning of creativity, from DIY and knitting to YouTube and Web 2.0. Cambridge: Polity Press. https://ala.asn.au/wp-content/uploads/2011/01/AJAL-November-20111.pdf#page=193
González de Gómez, M. N. (2011). A documentação e o neodocumentalismo. In: Ciência da Informação e Documentação. Campinas: Editora Alínea. https://www.researchgate.net/publication/314216800_A_documentacao_e_o_neo-documentalismo
Hills, M. (2002). Transcultural otaku: Japanese representations of fandom and representations of Japan in anime/manga fan cultures. Media in Transition, v. 2, pp. 10–12. https://cmsw.mit.edu/mit2/Abstracts/MattHillspaper.pdf
Hjørland, B. (2002). Domain analysis in information science: Eleven approaches—traditional as well as innovative. Journal of Documentation, v. 58, n. 4, pp. 422–462. https://doi.org/10.1108/00220410210431136
Jenkins, H. (2009). Cultura da convergência. São Paulo: Aleph. https://www.academia.edu/34053027/Livro_Cultura_da_Converg%C3%AAncia_Henry_Jenkins_pdf
Lévy, P. (1999). Cibercultura. Tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34. https://mundonativodigital.files.wordpress.com/2016/03/cibercultura-pierre-levy.pdf
Minayo, M. C. De S. (2011). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciência & Saúde Coletiva, v. 17, n. 3, pp. 621–626. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300007
Molina, M. C. G. (2013). A internet e o poder da comunicação na sociedade em rede: influências nas formas de interação social. Revista Metropolitana de Sustentabilidade, v. 3, n. 3, pp. 89–103. https://revistaseletronicas.fmu.br/index.php/rms/article/view/202
Nunes, A. C. N. X.; Werlang, N. B. (2023). Fundamentos da gestão da informação: origem, conceitos e características. In: ENANCIB – Encontro Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da Informação, 23. Anais [...]. https://brapci.inf.br/v/257947
Rocha, A. M. S.; Santos, R. R.; Sousa, A. C. M. (2024). O processo dialógico e a mediação da leitura na formação do sujeito leitor. Em Questão, v. 30, pp. 1–20. https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/135756
Silva, B. D. O.; Sabbag, D. M. A.; Galdino, R. (2017). Fandoms e fanfictions: novas perspectivas para o profissional da informação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, v. 13, n. 2, pp. 1255–1274. https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/view/942
Silva, F.; Nunes, J.; Cavalcante, L. (2018). Conceito de mediação na Ciência da Informação brasileira: uma análise a partir da BRAPCI. Brazilian Journal of Information Science, v. 12, n. 2, pp. 55–72. https://www.researchgate.net/publication/336311836_conceito_de_mediacao_na_Ciencia_da_Informacao_brasileira_uma_analise_a_partir_da_BRAPCI
Tomaél, M. I.; Marteleto, R. M.; Silva, A. R. (2015). Redes de citação: estudo de rede de pesquisadores a partir da competência em informação. Em Questão, v. 21, n. 2, pp. 181–202. https://seer.ufrgs.br/index.php/EmQuestao/article/view/47481
Valentim, M. L. P. (org.) (2010). Gestão da informação e do conhecimento nas organizações. 2ª ed. São Paulo: Polis.
Wenger, E. (1998). En: Graven, M.; Lerman, S.; (2003). Communities of practice: learning, meaning and identity. Journal of Mathematics Teacher Education, v. 6, n. 2, pp. 185–194. https://www.researchgate.net/publication/225256730_Wenger_E_1998_Communities_of_practice_Learning_meaning_and_identity
Descargas
Publicado
Cómo citar
Descargas
Dimensions
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Wendel Ferreira Reis, Roberto Lopes dos Santos Junior
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
